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quarta-feira, 22 de junho de 2016

A relatividade entre o bem e o mal


Arcanjos Salatiel e Zadkiel
                                                                                                             
Canalizados por Laura Vendas, em junho de 2016

Amados filhos, nós os saudamos na Divina Presença do Amor e viemos para falar da relatividade entre o bem e o mal e na inutilidade do julgamento, dos conceitos e juízos que vocês fazem nesta dimensão dual, onde tudo tem o seu antagonismo, onde tudo é medido e rotulado, onde sempre é preciso fazer escolha entre o certo e o errado. Vejam que seus valores estão sempre baseados no conceito de bem ou mal. E isso é tão ilusório quanto qualquer outro conceito de valor que vocês aprenderam.

Mas vamos nos ater somente no conceito que motivou esse contato. Vamos começar pelo conceito de bem. Para a maioria, o “bem” está associado a fazer algo bom, é o antônimo de mal, ou seja, o bem é o desejável, é o que lhes é ensinado como certo desde criancinhas.

O bem que vocês aprenderam está intimamente ligado ao juízo de fazer o que é certo, não errar e, principalmente, não desagradar. Ser honesto, obediente e tratar bem as pessoas, os animais, frequentar a igreja, corresponder aos dogmas e crenças de suas religiões, amar a Deus e por aí vai. São tantas as regras e crenças sobre bem que você não consegue ser você mesmo para corresponder a tantas expectativas.

Mas vamos esmiuçar esse conceito. Se fazer o bem o impede de expressar a sua essência, então esse bem não é tão bom assim. Se esse bem enche sua mente de crenças limitantes, se impede a sua livre expressão, se o faz usar máscaras e criar egos para ser aceito, então esse bem é relativo, porque ele não é bom para você, mas o torna uma pessoa de bem perante sua família e sua sociedade.

Vocês podem ficar chocados com o que vamos falar agora: não existe o bem e o mal, porque esses conceitos dependem do estágio evolutivo de cada ser, de cada sociedade, de cada momento histórico, de cada cultura.

Vocês podem estar se perguntando, mas então, se o bem pode ser mal, como saber a forma de agir? Seguindo o seu coração. Hoje você já sabe que todos somos centelhas divinas, irmãos unidos por uma Fonte Una Pai e Mãe, regidos por uma única lei: a Lei do Amor. E essa Lei diz que não existe o certo e o errado, nem o bem e o mal, nem o bom e o ruim.

Porque tudo depende do seu estágio evolutivo e o termômetro para dimensionar (não vamos usar a palavra julgar aqui, porque já aprendemos que não há julgamentos, certo? – olha o julgamento aqui: certo e errado... [risos]).

Se vocês agora já aprenderam algumas lições espirituais, já trazem em seu ser as virtudes de tolerância, paciência, compaixão e sabem distinguir o que é bom ou ruim para você. O desconforto com determinadas situações ou atitudes são os indicativos que faz com que você busque o que é o seu bem.

O bem e o mal são características do estágio, do momento cármico e do entendimento de cada alma; por isso não podemos julgar, apenas observar e abençoar um ser quando ele comete um ato que o afasta da sua própria luz e do amor. Reconhecer que um humano que mata outro ser humano esta ainda numa fase muito primária do seu estado evolutivo. – “Mas ele é mau por isso!” – vocês podem dizer. Sob uma perspectiva dualista sim, ele é mau. Mas sob uma consciência espiritual mais elevada ele apenas não atingiu a compreensão de que todos somos um.

E se ele tira a vida de um irmão, está agindo contra si mesmo e terá que refazer a lição quantas vezes forem necessárias, até aprender que tudo o que fazemos contra o outro estamos fazendo contra nós próprios.

Da mesma maneira, se um humano quer ajudar outro humano a evoluir, a crescer espiritualmente e doar todo o seu tempo a serviço do próximo, frequenta sua igreja, visita hospitais, orfanatos, asilos, lê livros da sua religião, paga dízimos, jejua, é vegetariano, consome todas as mensagens da luz, é um cidadão responsável, cumpre todas as leis aí vocês dirão: sim, essa é uma pessoa de bem!

E nós vamos perguntar novamente, de bem para quem? É claro que tudo o que essa pessoa faz é bom. Mas o que a motiva a fazer tudo isso? Sua essência, seu eu superior ou as crenças e os egos que ela criou para ser aceita no universo onde ela vive?

Vocês entendem, filhos, como tudo é relativo? Se essa pessoa faz isso para agradar, para obedecer uma regra ou uma crença, então esse bem não vem do coração, porque ela pode estar fazendo tudo pelos outros e nada por si mesma. E aí ela está fazendo mal para a pessoa mais importante que é ela mesma.

Assim como aquele que mata, quem só faz o “bem” sem a consciência de si mesmo, também tem que passar pelo processo até aprender que só importa o que a gente faz por nós mesmos. O resto é consequência, reflexo do aprendizado espiritual e o bem é feito naturalmente. São virtudes que já trazemos em nossa alma. Não precisamos de igrejas, escolas e famílias para nos dizer o que devemos ou não fazer. Isso já é inato.

Então, meus queridos, estamos apenas lembrando a vocês para não julgarem e para perguntarem a si mesmos o que os motiva a fazer o bem e qual é seu conceito de bem e de mal. Não se esqueçam que a primeira pessoa que tem que ser beneficiada é você. Faça o bem para si mesmo e assim irá refletir essa prova de amor próprio para todos ao seu redor.

Seja bom para você e estará sendo bom para toda a humanidade. Liberte-se das imposições sociais e culturais que o impedem de ser feliz e espalhe liberdade para o mundo. Continue fazendo suas boas ações, mas porque isso deixa seu coração feliz e não para mostrar pra “Deus” ou para o seu núcleo social o quanto você é bonzinho.

Se determinadas atitudes são fatores cármicos, tarefas que sua alma assumiu, então você faz isso com alegria. Se há desconforto e isso é um peso, interiorize-se e pergunte a si mesmo, por que isso pesa tanto, será que não está tentando barganhar? Isso mesmo, talvez você tenha algum conflito que ainda não aceitou resolver e tenta se libertar fazendo o que dizem que é certo.

O certo e o errado, o bem e o mal são penas conceitos, mas eles ainda são guias para aqueles que não entenderão ainda que só existe uma realidade que é o Amor. Quem já vive com o amor crístico no coração não precisa de cartilhas, já é um ser livre e já aprendeu que quando a gente ama, a gente não mata, não destrói, não impõe, não julga, não amarra, não prende. A pessoa sabe intuitivamente o que fazer sem prejudicar ninguém. Para este ser, bem e mal não existe, porque ele é Luz e a Luz sabe que só há um caminho: o Amor.

Nós desejamos a vocês que saiam do caminho do bem e do mal e venham para a luz, onde o amor, só o amor, vos espera.

Fiquem com nossas bênçãos,

Arcanjo Salatiel e Zadquiel
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Fonte: Blog Coração Avatar