CARO LEITOR: PARA OUVIR OS VÍDEOS, DESLIGUE O PLAY-LIST NO RODAPÉ DA PÁGINA. NAVEGUE COM A. M. O. R.

domingo, 12 de junho de 2016

A ESSÊNCIA DO SER – CXXVIII

Michael e os filhos na Golden Apple (2008)

MICHAEL BY RAV MAYER FUCHS

Rav Mayer Fuchs tinha somente 14 anos de idade, em 1993, quando decidiu ir à loja de quadrinhos Golden Apple, em Melrose, Hollywood (EUA).

“Naquela época, eu era um ávido leitor de quadrinhos e saía para comprar novos livros duas vezes ao mês. Quando entrei na loja, eu senti que algo estava diferente. Havia uma certa energia no ar. Eu olhei em volta, sem entender o que estava acontecendo. O lugar estava quase vazio, exceto por vários homens usando óculos de sol, ao redor da loja, e eles estavam todos com foco em uma pessoa no fundo da loja.

Eu dei um olhar mais atento e não podia acreditar quem era! Michael Jackson estava na loja! Olhei para os funcionários e eles acenaram, confirmando que eu estava certo.

Eu tentei ser frio e aqui estava eu, um menino judeu e magro, com tênis de basquete, em pé, na frente do Rei do Pop. E eu perguntei: ‘Você é Michael Jackson?’

Ocorreu-me que esta era uma boa maneira de começar a conversa. Quando ele disse que sim, eu procurei satisfazer minhas maiores ambições e pedi um autógrafo. Ele, gentilmente, concordou e assinou uma revista que eu carregava.

— Por que você usa um Quipá? – perguntou Michael. Eu pensei que o encontro tinha terminado, mas Michael me pegou, de surpresa!
— Posso lhe fazer uma pergunta?
— Oh... é claro! — eu disse.
— Você é judeu?
— Sim! — eu respondi.
— Por que você usa um quipá?

Nós compartilhamos um sorriso e eu fiquei muito surpreso por ele conhecer a palavra, pois ela normalmente só é conhecida pelos judeus. Eu tentei pensar em uma boa resposta e respondi: ‘nós usamos um quipá sobre a nossa cabeça para nos lembrar de que existe um Único acima de nós e que não importa quão grande nós somos. Ele é maior’.

Ele balançou a cabeça, aceitando a resposta e disse que era muito bom. Em seguida, depois de conversar um pouco mais, nós apertamos as mãos e eu deixei a loja animado por ter conhecido Michael Jackson e ter recebido um autógrafo.

No dia seguinte, eu fui para a escola mostrando meu autógrafo e minha história.

[...] Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda me lembro daquele dia e a pergunta de Michael Jackson sempre me faz pensar e refletir sobre a minha resposta”.
_________________________

Fontes:
- Radio Jay
- http://www.mjvibe.com
- http://cartasparamichael.blogspot.com