CARO LEITOR: PARA OUVIR OS VÍDEOS, DESLIGUE O PLAY-LIST NO RODAPÉ DA PÁGINA. NAVEGUE COM A. M. O. R.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ouvindo o seu corpo


P'taah, das Plêiades

Canalizado por Jani King, em fevereiro de 2016

Questionador: Eu gostaria de falar sobre o hábito compulsivo. Uma das minhas preocupações é o excesso de alimentação e eu não quero realmente continuar com outra dieta, ou algo assim. Quero apenas chegar a um ponto onde eu ouça o meu corpo e como ele está realmente, fazer o que for preciso, cuidar dele e amá-lo. Então, de repente, há todo este chocolate por perto!

P'taah: Amado, entenda, você tem um grande terror por chocolate.

(Risos)

P'taah: Então, o chocolate é muito interessante, de fato. Quando ouvir o corpo, nutrir o corpo, divertir-se com o corpo, movimentar o corpo, utilizar o corpo torna-se mais importante para você do que o gosto do chocolate, então, o vício desaparece. Assim, é uma questão de em que você quer se concentrar.

Não é uma questão de encontrar uma dieta. É uma questão de dizer: "Qual é o foco aqui?" O foco, verdadeiramente, está na sensação de um corpo saudável, que responde com alegria à dança, à diversão, ao movimento? Como você se sente, realmente, quando está em atividade? Como você se sente quando está se empaturrando e nutrindo o corpo? Quando você está realmente prestando atenção à forma com que o corpo está se sentindo? Quando você está se divertindo com o corpo, então, este foco, de certa forma, impede o excesso de alimentação ou o vício pelo chocolate. Depois, você pode apreciar a sua comida, curtir o seu chocolate, mas isto não é chamado de excesso de alimentação. Você entende?

Questionador: Sim, aplica-se... Eu quero dizer, é claro, isto se aplica de uma forma ao álcool também.

P'taah: Isto se aplica a qualquer tipo de vício. Você muda o vício quando algo se torna mais importante.

Questionador: Eu acho que o que eu estou realmente com medo é, basicamente, deixar de lado tudo isso porque, de certa forma, isto tem sido uma espécie de característica da minha personalidade. Você sabe o que eu quero dizer? Eu sou esta pessoa que gosta de comer, que é um bom cozinheiro, blá, blá, blá...

P’taah: Nada disto tem que mudar, amado. Você pode continuar sendo um cozinheiro muito bom. Você pode continuar sendo alguém que aprecia a comida, que se alimenta com grande entusiasmo. Você pode. Isto não é mudar. A mudança é simplesmente como é ouvir o corpo, estar na alegria do corpo. E onde isto se torna o foco, então, tudo o mais perde a importância.

Questionador: O que eu acho bastante interessante, por exemplo, quando eu parei de fumar, foi que eu só consegui parar de fumar depois que eu descobri por que eu realmente tinha começado. Comecei porque, de certa forma, isto me deu uma nova personalidade, uma nova máscara, como sendo um adulto. Quero dizer, eu comecei a fumar quando eu tinha 14 anos...

P'taah: A maioria de vocês começa a fumar cigarros porque está crescendo.

Questionador: Sim, e eu percebi que quando eu quis parar, eu não conseguia parar, porque eu não queria voltar para aquele bolha de 14 anos, que eu achava que era. E, depois, eu estava pronto para ver realmente o que está por baixo disto, então eu pude fazê-lo.

P'taah: Bem, você pode dizer que a atenção na comida e o vício também se referem ao conforto. Trata-se de se preencher, de se satisfazer. E onde você puder explorar outras maneiras de se satisfazer, então, a ideia da alimentação se tornará algo diferente. Crie um belo alimento. É uma forma de arte, não é? Mesmo aquilo que é o chocolate, é algo muito maravilhoso, de fato, mas ele não é para preencher esse vazio interior.

E quando você ouve o seu corpo e como o corpo é feliz quando ele está sendo ouvido, quando você está respondendo ao que é, de certa forma, a necessidade do corpo, de se mover, de ser, de se divertir, de ter este tipo de alimento, ou esse tipo de comida naquele momento, ou nenhum alimento, sob qualquer condição para esse momento, então, isto, verdadeiramente, é um belo tipo de simbiose, não é?

Questionador: Sim, é.

P'taah: Onde for simplesmente para preencher o vazio no interior, então, o corpo estará sendo totalmente ignorado. Você não está ouvindo a este, sob qualquer condição. Você está respondendo a uma necessidade emocional. Da mesma maneira que colocar um cigarro na boca, além da dependência física, era a de satisfazer a necessidade de crescer, de ser percebido como adequado.

Questionador: Então, isso seria como se o alimento me tornasse maior para que eu pudesse me sentir... bem, grande e forte, de certa forma.

P'taah: De certa forma, mas não se esqueça do conforto disto, simplesmente.

Questionador: Sim, eu sei que é algo que está sempre aí, de certa forma, quando eu não me sinto tão bem. Isso é verdade.

E em muitas famílias o alimento é usado como uma recompensa ou como punição, ou muitas outras coisas, assim ele se tornou algo muito mais do que algo que só tem um gosto bom e alimenta nosso corpo. Há coisas muito emocionais com a comida.

P'taah: Na verdade, é isso mesmo. Então, onde houver um problema para você, então cabe a você parar e apenas encarar esta ideia do que é o alimento. E, saiba, alimentar-se pelo conforto é muito bom também. Isso é muito bom, mas, simplesmente esteja consciente do porquê. E onde você estiver ouvindo o corpo, então a ideia de alimento para o conforto, etc., não se tornará o objeto principal.

Onde há um vício, então há algo para parar e observar. Onde não houver um problema, então, de fato, não haverá um problema.

P'taah
______________________________

Fonte: www.ptaah.com - ptaah@ptaah.com
Tradução: Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br
- http://sementesdasestrelas.blogspot.com.br