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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Por que é tão difícil
lidar com a morte?

Mensagem dos Elohim

Canalizada por Vinícius Francis, em setembro de 2013

Vinícius - Por que parece tão difícil lidar com a perda através da morte?
Elohins: Não há outra coisa no Universo que não seja a vida, assim como não há outra verdade que não seja a felicidade. Vocês estão prontos para compreender isso? Se estiverem, significa que, no momento em que leram a frase acima, não sentiram nenhuma emoção negativa. No entanto, muitos de vocês irão afirmar: Sim, estou pronto para compreender isso. Sinto-me crente de que a única coisa que existe é a vida e que nossa única verdade é a de que somos felizes.
Entretanto, no momento em que o contraste da realidade vos oferecer essas coisas em forma de experiências, ficará clara a vossa crença enraizada. É na experiência que vocês revelam em que acreditam e não nas palavras que falam.
Nas reações emocionais que provocam os comportamentos físicos é que ficam evidentes vossas convicções e dizemos no sentido referido pela pergunta e em todos os outros. Sentem-se ricos até perceberem a ausência do dinheiro. Sentem-se saudáveis e donos do legítimo bem estar físico até alguns determinados “sintomas” aparecerem, daí, vocês correm para os médicos a fim de lhes pedir auxílio.
Amigos, não dizemos essas coisas para criticá-los. Dizemos essas coisas para que se observem em seus comportamentos e comecem a compreender os fenômenos que lhes ocorrem. E o que chamam de morte está perfeitamente relacionado a isso.
A resposta para a pergunta se encontra nela mesma. Tudo o que vocês sentem como “perda” irá doer em suas emoções. Vocês não foram criados para perder. Sim, afirmamos isso, não foram criados para perder, pois o ato de perder contraria as leis que regem o Universo. E dizemos o porquê na perda há decréscimo e isso não pode existir em um Universo que naturalmente se expande.
Se a cada dia estão mais e mais expandidos e lúcidos a respeito de si mesmos e de todas as coisas, logo vocês têm cada vez mais de tudo. E se têm cada vez mais de tudo, como podem sustentar emocionalmente a ideia de “perder”? Ela está contra, não concordam?
E por isso dizemos que a resposta está na pergunta. Se a sensação é de perda e de desencaixe, então haverá a dor, que é o resultado de uma ação contra o fluxo natural de tudo o que vocês são. Dizemos “tudo”, porque se tivéssemos dito “quem”, resumiríamos vocês a apenas um “sujeito” e, obviamente, são mais do que isso. Muito mais.
A morte vos fere porque a sensação é de separação. Se respondêssemos ao pé da letra a esta pergunta, diríamos: Não podemos responder, pois como iremos falar de algo que não existe?
Sim, o que chamam de morte não existe e nos atrevemos a dizer mais: em sentido algum ela existe. Não há nada que morra, tudo se transforma, se transmuta e se renova. Não existe morte interior, como vocês costumam dizer em vossos discursos sobre a Terra, quando mencionam a alguém sobre a morte da alma, a perda da alma. Isso não pode existir, visto que todos vocês são uma extensão natural daquilo que é eterno.
E se o que é eterno estendeu-se a vocês, dando-lhes a vida física que possuem nesses corpos de matéria densa, então, não pode haver morte. Para vocês, isso significa “rompimento”. E mais uma vez, temos que discordar, isso também não existe.
E o que existe? A vossa dificuldade de amar além da distância e da separação física momentânea. Existe sim o vosso apego, a vossa paixão desmedida e o descontrole em achar que a outra extensão da fonte que convosco está, seja na forma de um humano ou de um animal, permanecerá em vossa companhia para sempre, do modo como a veem atualmente.
Só há a tristeza pela morte quando há a crença de que existe a ausência. E isso se aplica a todas as áreas de suas vidas. Vemos vocês se sentirem mal na ausência da prosperidade, e por que se sentem assim? Porque acreditam que ela está faltando; em outras palavras, sustentam emocionalmente a sensação da ausência do dinheiro.
E toda sensação de ausência, de separação definitiva e de perda vos machuca. 
Vocês estão ligados de uma maneira que ainda não compreendem em suas formas físicas atuais. Se os laços se fizeram naturalmente entre vocês e outra pessoa, porque acreditam que se separarão após o rompimento do estado de companhia conferido pela matéria?
Vamos dizer algo que pode confundir-vos: nunca estiveram perto de quem afirmam amar, nunca conviveram com quem afirmam ser importante em vosso contexto. O que vocês dividiam, ou dividem, com quem amam é a vibração criada pelos laços que se fizeram entre ambos. Essa troca benéfica entre pessoas é o que pode ser vivido e sentido e, quando conseguem compreender assim, então a morte da matéria física não pode desconectá-los disso.
O Amor vos une e aquilo que o Amor une nada pode separar. Então, por que o vazio? Por que há a dor? Por que choram de forma tão intensa ao assistirem alguém que amam abandonar seu envoltório corpóreo e seguir adiante? Não vemos vocês aos prantos ao observarem um(a) amigo(a) trocar de roupa e colocar a que foi tirada em cima da cama, como se ela não servisse mais.
Não vemos vocês chorarem enquanto assistem alguém com quem dividem um laço de amor, lançar fora objetos que para ela não possuem mais utilidade. Antes, os vemos reforçar tal atitude dizendo: Isso mesmo, amigo(a), livre-se disso!
E quando há o desdobramento (morte), ocorre da mesma maneira. É como se seus amados dissessem: Bem, cansei desta roupa! Não a quero mais, vou adquirir uma nova. E é apenas isso que acontece.
A separação? Não ocorre por causa da morte e sim por causa da crença nela. O que não é físico, em momento algum, está impossibilitado de interagir convosco por causa da diferença de densidade e realidade das naturezas envolvidas. Não estamos livremente fluindo através de Vinícius que, até então, está “em” corpo físico, assim como vocês que leem este texto?
Obviamente, a troca será diferente. Nem melhor e nem pior, apenas diferente, distinta. Vocês costumeiramente adotam a ideia de que o novo pode ser ruim. O novo nunca é ruim, ele é apenas diferente e se aceitarem isso, não sofrerão.
Quem partiu não se separou de vocês, só está do outro lado da moeda. É como se vocês estivessem com um amigo (a) numa loja comprando novas roupas e ele (a) estivesse no “provador”, que aparentemente separa vocês.
No entanto, ainda estão juntos, ligados pelo Amor. E repetimos: o que é unido pelo Amor não se separa.
O Amor está acima de qualquer diferença, de qualquer distância e de qualquer coisa. Quem ama conecta-se a Deus, e essa energia e Fonte que nomeiam de Deus, perfeitamente mantém todas as coisas unidas. Jamais irão se separar de quem amam, se souberem amar. Jamais sentirão a separação se aprenderem a encarar e compreender as mudanças que sempre são necessárias.
Jamais se sentirão tristes, quando assumirem a crença de que a tristeza não está relacionada a algo que ocorreu fora, mas numa desconexão interior. E jamais irão acreditar que “perderam”, quando sentirem a vossa verdade batendo no peito e afirmando: Eu, a cada dia sou mais, a cada dia tenho mais e a cada dia posso mais na natureza divina que em mim, eternamente se expande.
Jamais se sentirão sós após a partida de alguém querido, pois o amor não se foi, ele permanece convosco e é justamente ele que prossegue vos mantendo unidos aos amados que, física e temporariamente, se afastaram.  A morte é apenas isso, um afastamento físico que não prova que vocês perderam; antes, evidencia que mesmo sem os olhos verem, sem as mãos tocarem e sem a relação física, vosso amor continua, subsiste, pois nada é capaz de desfazer os laços do Amor. Gostamos disso.
Haja Luz!
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Fonte: Os Filhos da Alva 
http://www.sementesdasestrelas.blogspot.com

O AMOR CAMINHA SOBRE A TERRA